sexta-feira, 3 de julho de 2009
Linhas...
Este foi o entardecer de ontem...
Linhas...de chegada? Sim. E também pode ser de partida...
Linhas de desenho, de costurar, do horizonte, de crochê, do destino, linha d’água e linha de trem? Esqueci de alguma? Inclua aqui também...
Mas hoje, fiquei muito feliz. Ao visitar um blog indicado pela Juliana Sardinha, no Twitter. Qual o assunto? Trens... Pois é, Caio colocou imagens belíssimas de trens. Ah, por que gosto de trem? Vivi grande parte da minha vida morando na frente de uma estação de trem, minha vó morava perto da linha de trem. E quando você é criança adora estas proximidades. Máquinas enormes e o maquinista dirigindo aquele poder todo... Isto mexe com a imaginação infantil. E depois por mais que brincar na linha de trem seja perigoso, criança não tem a percepção do adulto. Para ela a vida é um mar de exploração sem fim... E haja barco, navio, porque ele vai navegar...Então, todo cuidado é pouco. Ah, e isto não é só para quem mora perto de linha de trem. Toda mãe cuidadosa sabe disto...
Agora, lembrei mais um tipo de linha. A de conduta. Aquela que quando somos adolescentes, fazemos questão de ignorar, enfrentar, transgredir...Faz parte do crescer. Isto é só uma fase. Ainda bem. Mas existem pessoas que não desistem e carregam pela vida afora. Dizer “palavrão” é uma delas. Os meus pais não permitiam que se falasse na presença deles. Nunca investiguei se longe podia. Mas se no lugar onde vive, não se ouve no dia-a-dia,
as crianças não vão falar. Não vão repetir. Para ser mais clara: não há o que imitar...
E assim, tenho algumas coisas engraçadas sobre o assunto. A minha mãe fez a seguinte sugestão: “Por que vocês não usam um nome de santo em vez do “****”? Criança não é brincadeira e lá fomos nós experimentar...(risos). Usando aqueles nomes incomuns de santos. Não deu muito certo, mas memso assim não foi liberado.
Quando morei em BH, a rua que tinha uma ladeira enorme... Moramos bem no meio e manobrar carro, não era brincadeira. Um certo dia, rua movimentada e não é que um bêbado achou de parar bem no meio? E os motoristas brigavam com ele e nada. Só olhava para o lado e dizia: “****!”
Estava na janela e dei jeito de sair logo. Vai que o danado me via e me mandava também? Quem gosta de ser exposto ao ridículo em pleno meio dia por um pudim de cachaça? Fui..
Pois é, tempos depois vi situação se repetir. João Gordo, que trabalha na MTV, usava ****. E ele enchia a boca para falar. Sabe aquela vergonha que você tem para quem está falando? Tenho. Não consigo evitar. E a mesma coisa acontece hoje ao ler as pessoas dizendo a mesma coisa...
Nem vem me dizer que é careta não dizer palavrão. Quem não diz quando machuca? Um bom PQP! Alivia a dor e a raiva. Mas dizer **** de grátis? É uma agressão? É sim. E é inconveniente? É sim. Por escrito, pior ainda. Não é preconceito. É que o dono, quer dizer, que disse não pensou, escreveu....#pronto falei!
Se voou publicar este texto? Estou pensando...@&*+#% se é conveniente...
E o dia do *****! Fiquei com a maior vergonha. Mas como já disse “já passou”. Foi uma brincadeira infeliz...
E quer saber mais? Fiquei chocada quando vi cantada... Tem gente que não se importa. Tem gente que contiua em choque(eu). E não vai ser ouvindo e lendo todos os dias que vou me acostumar e aderir. Se pode ser particular, por que tornar público? Uma questão de gosto? Não. De comportamento...
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Oi...
ResponderExcluirPassando para avisar a vc que criei mais um blog... DEssa vez, somente para poesias... Minhas claro!!!
Sua irmã é poeta...
http://luaimaginadapoemas.blogspot.com/
Se puder passar lá para dar uma olhada, vou ficar agradedecida...
Quanto ao texto, quem não diz palavrão hoje em dia??? Quem disser que não está mentindo...
Eu por exemplo, falo aos montes e não tô nem aí para vergonha!!!
Bjão
Eu adorava trens também.
ResponderExcluirÉ uma pena que com o tempo as coisas vão ficando comuns.
Beijão, Anna Maria.
Cada um lê o seu texto e encontra os seus próprios, que saem dele e formam uma espécie de escada espiral que sobe. O que me pegou pelo coração foi a ladeira. Uma vez fiquei numa delas, dentro do caminhão do meu pai. Ele entrou na casa para conversar e fiquei lá pensando, bestando, até que encontrei o freio de mão, puxado. Imaginei o que aconteceria se eu o soltasse, eu poderia dirigir, não?
ResponderExcluirFoi o que fiz e parei numa árvore, com muita sorte. Uma cena que se reviveu em mim imediatamente. Posso colocá-la em seus trilhos e esperar que ela desembarque em minha estação. Beijos, e sempre: parabéns.
A linha do 'Ponto de Fuga'
ResponderExcluirBom fim de semana
Bjs
Uau!
ResponderExcluirQue bacana, fiquei feliz em ter o link aqui.
Obrigado pelo apoio, e por ter gostado do post, gosto de saber a opinião de quem lê, é bom!
Gostei muito do seu blog!
Até mais!
Em breve farei um post especial, aguarde.
Milla:
ResponderExcluirInteressante observar o que você escreveu.
Não gosto de palavrão. Não fui criada com eles e penso que são uma forma agressiva de comunicação e de muito mal gosto. Quem usa não está pensando em quem está lendo ou se está, parece estar sem noção...
Foi por isto que escrevi este texto.Obrigada pelo comentário e convite.
Anny.
Richard:
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário.
Será sempre bem vindo por aqui.
Atémais.
Anny
Djabal:
ResponderExcluirQue história incrível. Tudo por causa de uma Linha...
Adorei.
Venha contar aqui sua versão criança.
Amei.
Beijos.
Anny.
Milton:
ResponderExcluirE não é que eme esqueci do Ponto de Fuga? Valeu. Um ótimo assunto para explorar.
Obrigada pelo comentário.
Bomfimde semana.
Anny
Caio:
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário. Que bom ter gostado do link.
Atémais!
Anny.
Atenção!
ResponderExcluirEste texto foi editado para corrigir alguns erros.
Obrigada.
Anny.
Anny, fui criada sem palavrões. Era pecado! Hoje em dia, sei por princípios que é uma ofensa quando direcionado à alguém, mas quando xingamos como desabafo, nem tanto (rs*) - Eu não falo palavrões. Ao invés de PQP, eu digo "Que melda" :P! Quando vivemos fora do país, tomamos consciência do quanto somos pudicos e o tanto que nossa formação religiosa imbute conceitos sobre as coisas e o palavrão foi colocado como pecado, mas não é bem assim, racionalmente ele fere a moral e nunca deveria ser respondido verbalmente, o que a maioria faz.
ResponderExcluirEsqueceu das linhas dos cadernos.
Obrigada pela citação no post anterior. Se não me avisasse, não tinha como saber, o link está errado e levei um susto lendo o texto e ver a citação incluída :=)))
Boa semana! Beijus
Ah, eu falo palavrão normalmente! Geralmente quando estou com raiva, mas não gratuitamente! E confesso que já tive "problemas" por causa disso... gente que veio falar comigo que era feio, que pegava mal em certos ambientes, que isso e que aquilo... porém, há maneira melhor de botar para fora a frustração e o estresse do que falando um bom palavrão?
ResponderExcluirNão consigo perder essa mania... talvez eu resolva tentar os nomes de santos... hauahauhaua!
Bjo
Luma:
ResponderExcluirConsidero o palavrão um créscimo desnecessário. Para mim é como se a pessoa não tivesse mais argumento. Então finaliza com ele...
Vou consertar o link.
Obrigada pelo comentário.
E a linha do caderno será lembrada.
Beijos.
Anny.
Daiazinha:
ResponderExcluirExistem muitos meios de desababar. Palavrão é um deles. Mas trocar por nome de santo, foi muito engraçado. Coisas da minha mãe.Rs!
Obrigada pelo comentário.
Beijos.
Anny.
palavrão é ruim,parece que deixa o ambiente pesado.não vou dizer que não falo,falo de vez em quando, mas tem gente que não tira da boca, é incrível.
ResponderExcluirBjs
Vc está me dizendo que jamais soltou um sonoro e bem pronunciado palavrão no trânsito??????????? Pois eu vou lhe contar, eu solto com a maior naturalidade se algum engraçadinho se atraver a me fechar! Bjkª. Elza
ResponderExcluirElza:
ResponderExcluirAcredito que o palavrão só tem um sentido: demonsrar nossa raiva ou desabafo, com alguma situação sobre a qual não podemos mudar.
Alivia? Sim. Mas não gosto de ficar numa situação de risco. Posso levar outro de volta. E aí?
Então prefiro evitar.
Obrigada pelo comentário.
Beijos.
Anny.