
Escrever...escrever...
Uma compulsão. Escrevo demais. Não posso ver um pedaço de papel em branco e quando não tem papel vai mentalmente mesmo. Assim enquanto lavo pratos, passo roupas, faço comida, vou inventando textos...
A maioria é esquecida. Fica só na conversa interna. Sem rascunho ou croqui. Ah, não existe croqui para escrita? Então vamos dizer esquema. Pois não tem.
Mas como ia dizendo, escrever me acalma, faz com que meus pontos de vista sejam ampliados ou mudem de acordo com minha necessidade. Pensar mais é uma delas...
Faço os meus rascunhos iniciais em velhas agendas e adoro uma caneta. Antes adorava uma Bic, mas ela ficou ruim. Comprava não sei quantas e nenhuma funcionava. Mudei a marca e não adiantou. Cheguei ao ponto de ficar pedindo aquelas canetas de propaganda. Só elas funcionavam, quer dizer, escreviam.
Você imagina a situação: a mesa cheia de canetas que não escrevem e eu querendo escrever a pulso. Desesperador...
Não sei se melhoraram. Vou experimentar comprar mais na próxima compra de supermercado. Agora estou com uma caneta que meu filho ganhou de propaganda...
Bom, então começo a escrever. Bem no meio percebo que não era bem assim. Risco tudo e começo de novo. Mudo o assunto e lá vou eu pelas linhas afora. Mas tem dias que nem assim as palavras se unem adequadamente. Ficam rebeldes, desaforadas e inconstantes. Pode? Deve poder. Coisas de quem escreve, escreve e depois não sabe mais o que fazer com o que escreveu, e publica aqui para você ler e comentar...
E agora no Twitter, tive que aprender a ser resumida em 150 caracteres. Maior do que o de Hernest Hemingway precisou fazer escrever uma história com apenas 06 palavras. E ele conseguiu: “Vende-se: sapatos de bebês nunca usados.”
Você pode ler toda a história aqui no:
Obvious
#bjsmelinka...
@Annyllinha