domingo, 29 de agosto de 2010

Para escrever...

Uma tarde de  Inverno...
Para escrever,  preciso gostar de  escrever...
E eu gosto.  Escrever é como alinhavar  um pensamento no rascunho de minhas intenções e bordá-lo como texto,  nesta tarde  tão bonita...
Uma conversa, um  livro lido, uma frase ouvida  por acaso, faz parte das  minhas descobertas diárias. Minhas inspirações  para  escrever sobre o que não sei...
Ah, não sei por exemplo, como  as  amizades nascem.  De um sorriso? Atenção,  delicadeza...
Pode ser tudo isto, não é mesmo? 
Mas me arrisco a  falar  sobre  desenho. Um assunto sempre  estudado e vivido. E  ainda  com muito a aprender...


Acabei de ler "Sobre o sol da  Toscana". Um livro que conta como a autora,  Frances Mayes encontra seu  lugar no mundo...
Uma descrição que faz com que  sua aventura  se torne  saborosa e perfumada. Como se as palavras tivessem este poder. Uai! E não têm? (risos)
Recomendo para quem gosta de construir, reconstruir:  vida, sonhos,  objetivos.
Esta é a grande magia dos  livros. Fazem com que sejamos transportados pelas palavras, assim como os filmes nos fazem viajar pelas  imagens. Nos livros,  as  imagens são nossas. Nos filmes precisamos dar os  créditos  a quem os fez...
-Por  que estou  dizendo  isto? 
-Porque  foi feito um  filme  com o  mesmo nome do livro, o qual ainda  não vi. Quem leu   o livro e  viu o filme pode  dar sua opinião.   O  que foi melhor? O livro  ou filme? 


Uma boa semana!
Beijos.
Anny(@Annyllinha)


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mudar de ideia. O que isto representa para você?

Foto tirada com  a Nikon COOPIX  7900
Hoje o céu  está azul, o mar cor de cobalto  mas  a manhã  foi fria. Perguntei  ao porteiro como estava o tempo.  Como assim? Ah quem mora  um  pouco acima,  nunca sabe se leva sobrinha, guarda-chuva,  agasalho, etc. A resposta dele? "O tempo está cavernoso."  Achei a  resposta dele, engraçada  e diferente. Pedi  para ser mais claro. "O tempo está feio.  Melhor a  senhora  levar  agasalho e  sombrinha."  Aceitei  a sugestão. Comecei com o  dia nublado e quem diria  que  a tarde  ficaria assim? Pois, é...
Mas a  vida tem destes contratempos. Mudança de  planos,  de ideia, caminho,  não tem nada demais. Mas ás vezes  ou  quase sempre  temos  resistência às mudanças.  Talvez, porque vamos lidar com o  desconhecido e isto amedronta. Não sei o que vem pela frente ou do lado. Onde estou   pode ser ruim,  mas  sei o  que  fazer para ficar menos ruim...
Isto pode  até parecer uma conversa doida, sem pé nem cabeça. Mas acontece. O que faz com que alguma coisa se mova por dentro ou por fora, cada um de nós  tem uma história  para contar  sobre  isto. Alguma coisa assim  como  "Vou parar de  fumar"  "Vou me mudar  daqui."  "Vou aprender a dançar"...
É isto.  Resoluções que tomamos e de repente,  a vida muda de cor, sabor...Até aprendemos a cozinhar.
Mas a mudança  dá medo  mesmo. Um friozinho bem lá dentro. Onde não sabemos o  que vai acontecer...

Uma boa semana!
Beijos.
Anny(@Annyllinha)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Por que será?...

Este é  um desenho feito com  caneta hidrocor, mas  poderia ser uma carta, certo?  Carta para mim, é  um desenho com palavras. Quer dizer, uso  palavras para colorir o  texto. Cada palavra tem a cor certa para demonstrar meus sentimentos, minha visão de mundo que irá formar o quadro. E ao lerem, vão saber qual a minha mensagem...ou não. Podem ler nas  entrelinhas. Naquilo que não foi  escrito.
Interessante,  olhar por este ponto de vista. Quem lê pode colorir com  suas próprias emoções, assim o  "quadro  lido" terá  sempre uma particularidade: será só seu. Se você não dividir com alguém,  ficará em  algum  lugar do seu cérebro e  ninguém vai saber. Um quadro  oculto...uau! Que viajem!
Mas Luma  e  Daia deixaram    comentários, no post  anterior  e  as conclusões  são bem intrigantes. Adorei. Aliás, meus  comentaristas não são muitos, mas são especiais. Obrigada pessoas que ainda são virtuais e que um dia podem ser reais.
E  a  pergunta: - Por que as pessoas não escrevem cartas?
As respostas podem ser  ou ter um pedaço de história de cada  um.
-Quer contar a sua?
-Pode pegar a  caneta  e  começar. Se tenho uma história para contar a este respeito?  Sim tenho. Fica para o próximo post...

Beijos.
Boa  semana!
Anny(@Annyllinha)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A voz...

 O nascer do sol da  minha janela...

A voz humana é um instrumento  de comunicação que pode ser ouvida. Os textos podem  ser  lidos e ouvidos.  As  músicas e  poemas podem ser cantados e declarados suavemente  ou em caixa alta. E até com microfones. E adivinha  quem ou  qual é  mais  compreeendido? Aquele  que está  em sintonia  com seus  sentimentos internos. Aqueles que fazem  com que você preste atenção  ao que está sendo cantado, escrito, declarado...E a propaganda, aproveita  destes  desejos internos, não revelados  para vender, vender...e nossa  carência  nos faz comprar, comprar...
Nada  contra  quem  usa  destas estratégias para  vender seus produtos. Mas onde está nosso senso crítico? Nossa criatividade em  perceber que alguma  coisa está errada? Será que nossa escala  de  valores  precisa ser repaginada, reciclada, atualizada? A voz conta  histórias, dá bom dia,  faz contato  audittivo  te conduz pelo texto ou pelas imagens...ela diz  poemas,  fala  baixinho como é bom amar  e  ser amado. A voz se torna  música nos  rítmos inventados...
Mas  a  voz pode demonstrar intolerâncias desamor, ódios, preconceitos...O lado avesso  das boas intenções? Fica a pergunta para uma reflexão...
Textos são vozes por escrito. Eles podem ser  musicais, serem aconchegantes, amigos. Podem fazer pensar,  ligar o que está disperso. Lembrar o  que anda esquecido, Textos para serem  lidos, ouvidos. São  sempre uma descoberta de que há várias formas de  amar...
Amém!

Beijos.
Anny(@Annylinha) 



sábado, 7 de agosto de 2010

Os dias...

Ihh! O dia  amanheceu  com sol  e um pouco de céu azul e  aí se transformou. Tornou-se cinza com ligeiros  chuviscos...Estou querendo enfeitar. Está chovendo e é melhor mudar meus planos...
Você  já reparou  que os dias têm  temperaturas diferentes, dependendo das estações do ano. Embora as temperaturas tenham  ficado meio doidas e  com uma variação imprevisível...
Mas não dá para sair com qualquer roupa que escolho no guarda roupa.  Preciso escolher uma que  se adeque à temperatura do dia. E  isto para  mim é uma complicação.  Adoro as  roupas  de frio ou as que você pode colocar um  detalhe a mais  e se sentir ótima olhando no espelho...Mas aqui não pode ser bem assim. Se eu sair com   a roupa  errada, vou sentir muito calor ou muito frio. Não tem  meio termo. Fui assitir um  filme e o  cinema é gelado. E para piorar ficamos no local mais frio  ainda...O  filme ótimo mas  o frio,  deixa prá lá!
A variação de temperatura  afeta o  humor e disposição. Dias ensolarados convidam a  sair, encontrar  amigos,  apreciar a natureza...
Dias nublados e chuvosos  são bons para contar  histórias, ler um livro, tomar um chá ou  um cafézinho com  amigos,  curtir a solidão ouvindo uma música e  bolando  planos. Planos para conquistar o seu  próprio mundo que anda desolado e descuidado, desde  resolveu deixá-lo  abandonado  às moscas. Ou às aranhas que fazem  belas  teias que enfeitam o texto,  mas é melhor  tirar um dia para fazer faxina. Pode ser hoje,  que a mudança de plano foi imprevisível e ...

Bom fim de semana!  
Beijos.
Anny(@Annyllinha)

domingo, 1 de agosto de 2010

O lugar onde escrevo...

Uma praça em Paris - Crédto  para  a foto de   Aixa.

Não tenho um  lugar fixo para  escrever, mas olhar uma  foto  assim,bem que ajuda   meus pensamentos a  tomarem um rumo certo e tornar-se um texto...
Escrevo onde estou. Na frente da TV,  no quarto, na mesa, na  sala de espera do  médico  ou dentista...
Escrevo onde as palavras conseguem entrar no rítimo  do pensamento e desenharem meus sentimentos ou o lugar onde estou. Às  vezes  fazem sentido.  Outras vezes, não.  Porque escrever uma  coisa  e quem lê entender outra  diferente,  foi  um  dos   motivos mais fortes para amar a arte abstrata...
Nunca me  preocupei em ter um  lugar para escrever...mas já tive escrivaninha, diário, bloco de  anotações, cadernos  grandes,  pequenos...Escrevo, faço anotações em  todos  os  lugares possíveis  e  imaginários...Capa de livro, revistas velhas, novas. Qualquer  papel  que estiver livre leve  e solto...Depois para  juntar  esta colcha de retalhos, vou colhendo pedaços aqui,  alí e o texto  fica assim...
Comecei pensando em um Canto, que é objeto  de estudo de  Gaston  Bachelard no livro A poética do  Espaço.  Depois de ler o Capitulo VI - Os Cantos  - pág145 "Eis o ponto de partida  de  nossas  reflexões: todo canto de uma casa, todo ângulo de  um quarto,  todo espaço reduzido onde gostamos de  encolher-nos, de recolher-nos  em  nós mesmos, é, para a imaginação, uma solidão,  ou seja, o germe de um quarto, o germe de uma  casa."
"Mas todas essas imagens  imaginam demais. E é preciso designar  o espaço da imobilidade  fazendo dele  o espaço do ser. Um poeta escreve este pequeno verso:  "Sou o espaço  onde estou."  (Noël Arnaud) num livro que tem  por  titulo L'état d'ébauche. É um grande verso.Mas onde melhor  senti-lo que  num canto?"



Beijos.
Anny(@Annyllinha)