
E um por do sol em Paris...
Crédito para a foto de Aixa. Obrigada!
Então comecei a ler o livro: Os cadernos de Malte Lurids Brigge - Rainer Maria Rilke.
Na página 17 ele escreve:
"Hoje tivemos uma bela manhã outonal. Caminhei pelas Tulherias. Tudo que estava a leste, diante do sol, ofuscava. O que era tocado pela luz se achava coberto pela neblina como se fosse uma corina cinza-clara. Cinzentas contra o fundo cinza, as estátuas tomavam sol nos jardins ainda não desvelados. Flores isoladas nos longos canteiros se levantavam e diziam com uma voz assustada: vermelho. Então um homem muito alto e esbelto dobrou a esquina, vindo dos Champs-Elysées; tinha uma muleta, mas não a usava mais sob o braço - segurava-a diante de si, leve, e de vez em quando a batia no chão firme e sonoramente como um caduceu. Ele nãp pode conter um sorriso de alegria e sorriu para todos os que passavam, para o sol, para as árvores. Seu passo era timido como o de uma criança, mas singularmente leve, cheio de lembranças de caminhadas de outrora."
Com o som das palavras de Rilke, o texto só pode ser para o post anterior, mas ainda não tinha comprado o livro e nem lido o ensaio: "Em defesa do romance." Escrito por Mario Vargas Llhosa, na revista Piauí 37_ Outubro 09. Quer recomendação melhor?...
Beijos.
Anny(@Annyllinha)