terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Quando inventar...


Inventar: jeitos de fazer, como fazer, olhar, experimentar, escrever. Isto. Variar palavras, texturas, cores e até janelas. Ah, as janelas... de uma casa, podem ser muitas. De apartamento nem tanto. Mas as janelas internas ajudam muito também. Morei numa casa que era chamada de “Casa velha” por toda a família, parentes e amigos. Ficava na Rua Artur Bernardes. Não sei o número. Ficou na lembrança. Quando chovia, todos rezavam para que nada acontecesse com a gente. Criança não se incomoda com isto e foi uma das melhores partes da minha infância. Era uma casa enorme, cheia de cantinhos e espaços secretos para descobrir no dia a dia. Quando chovia e não era chuva forte, mas chuva que faz barulho no telhado e escorre pela calha. Escutávamos o barulhinho dela caindo e ele embalou nossos sonhos de criança enquanto foi possível. E na próxima casa, porque foram muitas. Umas 07 casas se as minhas contas estiverem certas. E em cada uma um pedaço de história para contar. Tudo que uma criança precisa para enriquecer suas experiências. Pode até ter sido difícil para minha mãe, mas era uma festa pra gente. E pensa que parou aí? Não. Quando me casei, as mudanças não pararam e depois também, porque foram de cidades. Casas, cidades, amigos. Mudanças são sempre boas, quando as encaramos assim. Como às vezes não tenho a possibilidade de mudar o fato ( a maioria), melhor mudar o jeito de olhar e perceber. Estratégias. Que podem dar certo e errado. Mas nada que um bom humor não resolva. Mas hoje escrevi sobre casa e me lembrei da Luma e suas lembranças de criança. Este é um blog que não pode deixar de ser visitado. Com criatividade e bom humor, ela informa tudo que você precisa saber sobre Blogagem Coletiva e assuntos atuais. E para finalizar hoje uma correção precisa ser feita. Quando indiquei o blog da Denise, Sturm and drang que confundi com o do Ecoblogs. Minhas sinceras desculpas...

4 comentários:

  1. Está certa!! Enquanto lia, passei por todas as antigas casas que habitaram minha infância. Não somente as que morei, mas aquelas que na época me deram medo - casas assombradas - tinham tantas, né? - e hoje essas mesmas casas são passíveis de riso! Quanta inocência, quantas besteirinhas, quantos detalhes que não deixavam que enxergássemos a felicidade do lado de cá de dentro, da janela de dentro, de dentro de nós.
    Anny, obrigada pela delicadeza!! O mundo está precisando de mais delicadeza!! Feliz 2009!! Beijus

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  2. Obrigada Luma! Seus comentários são sempre fantásticos e quanto à delicadeza, agradeço também a sua de vir até aqui. Obrigada! Obrigada!
    Beijos.
    Fliz 2009!

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  3. Esta certa, INVENTAR é preciso. Bom texto!

    BOM ANO,

    Bjs

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  4. Eduardo:
    Obrigada pelo comentário e pelo elogio.
    Um bom ano para você.
    Bjs

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