
Este foi o entardecer de ontem...
Linhas...de chegada? Sim. E também pode ser de partida...
Linhas de desenho, de costurar, do horizonte, de crochê, do destino, linha d’água e linha de trem? Esqueci de alguma? Inclua aqui também...
Mas hoje, fiquei muito feliz. Ao visitar um blog indicado pela
Juliana Sardinha, no Twitter. Qual o assunto? Trens... Pois é,
Caio colocou imagens belíssimas de trens. Ah, por que gosto de trem? Vivi grande parte da minha vida morando na frente de uma estação de trem, minha vó morava perto da linha de trem. E quando você é criança adora estas proximidades. Máquinas enormes e o maquinista dirigindo aquele poder todo... Isto mexe com a imaginação infantil. E depois por mais que brincar na linha de trem seja perigoso, criança não tem a percepção do adulto. Para ela a vida é um mar de exploração sem fim... E haja barco, navio, porque ele vai navegar...Então, todo cuidado é pouco. Ah, e isto não é só para quem mora perto de linha de trem. Toda mãe cuidadosa sabe disto...
Agora, lembrei mais um tipo de linha. A de conduta. Aquela que quando somos adolescentes, fazemos questão de ignorar, enfrentar, transgredir...Faz parte do crescer. Isto é só uma fase. Ainda bem. Mas existem pessoas que não desistem e carregam pela vida afora. Dizer “palavrão” é uma delas. Os meus pais não permitiam que se falasse na presença deles. Nunca investiguei se longe podia. Mas se no lugar onde vive, não se ouve no dia-a-dia,
as crianças não vão falar. Não vão repetir. Para ser mais clara: não há o que imitar...
E assim, tenho algumas coisas engraçadas sobre o assunto. A minha mãe fez a seguinte sugestão: “Por que vocês não usam um nome de santo em vez do “****”? Criança não é brincadeira e lá fomos nós experimentar...(risos). Usando aqueles nomes incomuns de santos. Não deu muito certo, mas memso assim não foi liberado.
Quando morei em BH, a rua que tinha uma ladeira enorme... Moramos bem no meio e manobrar carro, não era brincadeira. Um certo dia, rua movimentada e não é que um bêbado achou de parar bem no meio? E os motoristas brigavam com ele e nada. Só olhava para o lado e dizia: “****!”
Estava na janela e dei jeito de sair logo. Vai que o danado me via e me mandava também? Quem gosta de ser exposto ao ridículo em pleno meio dia por um pudim de cachaça? Fui..
Pois é, tempos depois vi situação se repetir. João Gordo, que trabalha na MTV, usava ****. E ele enchia a boca para falar. Sabe aquela vergonha que você tem para quem está falando? Tenho. Não consigo evitar. E a mesma coisa acontece hoje ao ler as pessoas dizendo a mesma coisa...
Nem vem me dizer que é careta não dizer palavrão. Quem não diz quando machuca? Um bom PQP! Alivia a dor e a raiva. Mas dizer **** de grátis? É uma agressão? É sim. E é inconveniente? É sim. Por escrito, pior ainda. Não é preconceito. É que o dono, quer dizer, que disse não pensou, escreveu....#pronto falei!
Se voou publicar este texto? Estou pensando...@&*+#% se é conveniente...
E o dia do *****! Fiquei com a maior vergonha. Mas como já disse “já passou”. Foi uma brincadeira infeliz...
E quer saber mais? Fiquei chocada quando vi cantada... Tem gente que não se importa. Tem gente que contiua em choque(eu). E não vai ser ouvindo e lendo todos os dias que vou me acostumar e aderir. Se pode ser particular, por que tornar público? Uma questão de gosto? Não. De comportamento...