Outro dia estava pensando, se qualquer resposta é melhor do que nenhuma. Quero sempre ter uma e talvez a ausência seja uma boa resposta. Ser ignorado, é mais comum do que pensamos. Ou admitimos. Quando isto acontece, fico mal. Péssima. Depois encontro pessoas maravilhosas, que me animam, escrevem coisas lindas e me fazem rir. O mundo é assim. Dias de tempestade, dias de sol. Lugar comum para passear e olhar o que fiz pensando ser um a boa coisa e não foi. Este é o preço: nem sempre acertar. E depois ficar procurando palavras para escrever tudo isto aqui e me sentir melhor. Ah, isto foi ontem. Será só uma lembrança esquecida no varal depois da tempestade. E nenhum erro ortográfico foi encontrado. Maravilha. Uma palavra depois da outra para expressar exatamente o que estou sentindo. E no meio delas um espaço para perceber onde está o desenho do território. Aquele onde não foi possível explorar. Estava minado. A aventura terminou antes de começar. Uma explosão levou pelos ares a ponte que estava sendo construída. Sinto muito. O caminho não foi a lugar nenhum. Foi só um projeto que chegou a ser delineado e ficou no imaginário. Uma carta sem resposta para um carteiro inventado. É assim. Fazendo e desfazendo histórias. Construindo enredos sem pé nem cabeça. Só pra chegar no final "com um lobo mau e um chapeuzinho de maiô".
E dar muita risada. Se não der certo...
Lembrar é um dos poderes que temos que deve, em minha opinião, ser usado para me ajudar a criar, contruir, meus objetvos. Se for pra ficar sendo torturada pelas lembranças, melhor dar um jeito de transformá-las em alguma coisa que me faça pelo menos rir da situação. Uma atitude sadia e que vai me trazer ganhos. Nada como um boa gargalhada pra começar o dia...
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