Não posso brir a janela, mas posso ver o azul do mar. E a conversa de comadre correndo solto. Hoje, recebi a visita se uma pessoa que admiro muito, a Ni. Ela comentou no post
anterior a este, no qual comentei como comecei a enfrentar a cozinha.
Hoje em dia acho muito bom estar na cozinhando, mas nem sempre foi assim. Odiava estar na cozinha. E dizia que nunca iria enfrentar um serviço desses. Ía trabalhar e pagar alguém para fazer. E como disse a vida tem mudanças inesperadas. E como tem. A minha tragédia pessoal(para exagerar um pouco), era que meu filho não gostava da minha comida e me sentia infeliz, rejeitada. Estas coisas de paranóia de mãe. E não me conformava. Devia ter um jeito de modificar isto. Tem mesmo. Sempre tem. As respostas sempre existem, mesmo as que não procuramos(rs!) Um dia, fazendo supercado, vi um pacotinho, escrito tempero completo. Resolvi levar e experimentar. Achei. Sem querer. A explicação vem agora. Meu filho é bahiano. Nunca tinha experimentado comida mineira. Experimentar logo a minha? Tinha que dar errado. Chorei bastante, me senti culpada e o tempero me salvou. Sério. O segredo da cozinha é o perfume, o cheirinho bom de comida comida que nos acompanha para o resto da vida. Comida de mãe. A dele, não era a minha, mas a que ele aprendeu a reconhecer, como cheiro de comida gostosa. E por enquanto, viva a comida bahiana. Com pimenta e tudo.
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