Uma das primeiras pinturas em aquarela, foi uma porta. Adoro portas. Que podem ser pintadas, abertas, fechadas, trancadas. Só não, quando o vento faz o "favor", de entrar pela janela e bater a porta, com a chave por dentro. Que sensação e impotência, ficar olhando para a porta e não poder fazer nada. A não ser, esperar o chaveiro chegar.
Uma porta fechada, para ser desenhada é uma situação ótima. Fechada, quando não tenho a possibilidade de abri-la, é outra coisa. Embora, não tenha adiantado nadica de nada, fiquei nervosa e com dor de cabeça. Reações normais. Na hora não penso assim. Penso mal de mim, me recrimino, como uma descuidada. Esqueço todas as minhas qualidades e me sinto a pior pessoa do mundo. Só porque fiquei conversando, esqueci o vento, a possibilidade da porta bater.
Mas, quem tem uma amiga, bem em frente à porta fechada, fica feliz. Uma porta fechada, é oportunidade para colocar a conversa em dia, trocar receitas, tomar um café quentinho. E se considerar a pessoa mais feliz do mundo, por que é tudo um feiche de considerações a serem levadas em conta. Uma oportunidade que a porta fechada criou. Tudo isto e só isto, aconteceu hoje, pela manhã.
Está vendo Anna o que uma porta fechada pelo vento pode causar? Nada que um bom papo com a vizinha...e sempre que precisa eu sei que essa vizinha que ficou te acalmando e te ajudando vai fazer isso sempre que possível...depois você agradece ao vento =)
ResponderExcluirOi Júlie:
ResponderExcluirQue bom ver vc aqui.Ainda não pude arrumar o texto. Daqui a pouco, coloco o nome da santa. Ou então, faço outro texto.Obrigada pelo comentário. Vc é uma lindinha mesmo.
Bjos