quinta-feira, 9 de abril de 2009

Limites...


Limites...
Este é um assunto que vejo ser discutido desde sempre. Se você estuda, gosta ou tem ligação com artes, sabe que tudo precisa de limites para ser compreendido pelo ser humano. Então, para ficar diferente e parecer mais perto dos jovens, dizer que não tem limites, foi uma estratégia usada para vender...#prontofalei! Sempre me incomodou e agora é a hora de escrever sobre isto. Gente, vocês podem compreender o que é um comportamento sem limites? Se nunca viram, podem ficar apavorados hoje. Assistam a novela e vejam o que é aquilo. E o pior que acontece com maior ou menor intensidade. Já dei aula e sei o que é lidar com situações deste tipo. Muito triste. E pior, não adianta ficar apontando culpados. Todos já sabem onde estão as falhas.

Você já pensou em cada crença que você tem? No que acredita, quais as suas qualidades e defeitos, quais livros já leu? Tipo fazer uma contagem do que você tem por dentro? Nunca tinha pensado nisto até ler “Censo Interno” (pág 127) de Trem Bala – Marha Medeiros. Comecei pensando numa conta sem fim de livros. Porque já afirmei aqui, que ao chegar em 200 livros, parei a contagem. Cheguei à conclusão que é besteira demais ficar contabilizando livros. Mas ela nem tocou neste assunto...Paranóia, só por causa do título. Ser gente, tem destes efeitos colaterais. Leio o que não está escrito, vejo o que não está fotografado. Faz parte do “ser humano”...
E aí, ela questiona se você é moderno, se lida bem com tecnologia, se é bem informado, se é mão aberta, etc, etc. Melhor ler para se ter uma ideia do que ela questiona. Mas no final do texto, ela diz “Seja você mesmo sempre, mas não seja o mesmo para sempre.”
Mas é sempre bom ter uma visão alternativa de si mesmo. Vai que você precise usar o seu lado B e nunca treinou. Nem ao menos tomou consciência dele. Nem quando te convidaram para escrever sobre isto. Vai ver ficou com medo de pensar ou de incorporar um personagem e depois nunca mais poder abandoná-lo? Sei não. Parece uma boa hora de pensar sobre este assunto. Ou não?...

7 comentários:

  1. Limites:
    Precisamos de um limite para compreender o desenho, o texto e tudo que nos envolve. Inclusive comportamentos. Então, quando se diz que alguma coisa não tem limite, isto parece altamente revolucionário. Um achado. E foi isto que ao vender o seu produto, a empresa fez. Incorporou esta frase. E aí? Uma mensagem falsa. Não compreendemos(o ser humano) sejá lá o que for, que não tenha limites. E se não tem limites, o ser humano não sabe como se comportar num mundo com limites. É isto que a novela está mostrando...

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  2. A frase que marcou:
    "Leio o que não está escrito, vejo o que não está fotografado..."
    Às vezes, me pego em detalhes e viajo neles....
    beijinhos querida!
    Gostei do post.
    Cássia
    http://twitter.com/Popysp

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  3. Cássia:
    Obrigada pelo comentário.
    Adoro quando comenta aqui.
    Uma boa Páscoa!
    Beijos.
    Anny.

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  4. Gostei da proposta. Nunca pensei que eu tivesse um lado B para explorar. Bjkª. Elza

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  5. Elza:
    Poi é. Sempre temos um lado B para explorar. Embora muitas vezes tenhamos preferência em ignorá-lo. Hehe!
    Obrigada pelo comentário.
    Boa Páscoa!
    Beijos.
    Anny.

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  6. É verdade... Temos um lado B!!! E explorá-lo torna-se uma aventura "sem limites", no bom sentido do termo - sentido metafórico.
    Mas o que me marcou no texto foi sem dúvida nenhuma a frase: "Leio o que não está escrito, vejo o que não está fotografado". Sou mestre em fazer isso... ir além do texto... ir além da fotografia...
    Belo post!!!
    Bjão

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  7. Mylla:
    Vou generalizar mas vc vai concordar comigo. Aa pessoas em geral fazem isto. Como quem escreve não tem o poder de ler a mente de quem está lendo, é como jogar um barquinho no mar sem saber onde ela vai parar...
    Uau! Até que esta imagem é boa.
    Obrigada peelo comentário.
    Beijos.
    Anny.

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